segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Jump!!!

Jump é definido como aula com características aeróbicas, realizada com pequenos saltos, corrida estacionária e movimentos coreografados sobre uma mini cama elástica individual, mais conhecida como mini-trampolim.

Os exercícios são variados e tem uma exigência motora de fácil compreensão, porém é solicitada uma grande concentração para a realização dos movimentos e também manutenção da postura já que todos os exercícios são praticados em uma superfície elástica, melhorando o equilíbrio corporal.
É um tipo de atividade com características de treinamento funcional, pois cria instabilidade ao corpo nos forçando a ativar os músculos estabilizadores (lombar e abdômen). jump Jump É hora de pular!Exercícios como correr, saltar e arremessar são movimentos normais do ser humano, isso porque não é preciso ensinar uma criança a andar e correr.
Outras atividades, tais como nadar e até pedalar não são considerados inerentes à nossa espécie porque necessitam de aprendizado. Nenhuma atividade física é completa por si só e todo esportista de qualquer modalidade deveria fazer outros exercícios no sentido de promover melhor harmonia muscular obtendo mais rendimento na atividade principal ou no mínimo promover um relaxamento através da própria quebra da rotina do treinamento principalmente. Quem apenas corre, por exemplo, mais cedo ou mais tarde convive com as contusões e muitas vezes as lesões definitivas. Digo isso porque a atividade em questão é uma boa para melhorar o rendimento em outras atividades, alternando o treinamento.
A força resistente, descrita por (Harre, 1976) como a capacidade de resistir à fadiga do organismo, é bem treinada na aula e adequada a qualquer adepto a esporte de longa duração. Partindo do princípio das recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva no sentido de promoção à saúde, o Jump é perfeitamente adequado a esses propósitos, pois no estudo, entre outros componentes fisiológicos, foram analisados satisfatoriamente as variações da Freqüência Cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO²), melhorando a condição cardiovascular e também do sistema linfático e circulatório do corpo, por isso os diversos comentários que Jump funciona como uma drenagem linfática, pois traz melhores resultados do que os obtidos com as tradicionais massagens corporais. Isso porque a massagem, não provoca a contração voluntária dos músculos, ao contrário do exercício físico que realiza uma contração gerada pelo próprio músculo em atividade.
A forma mais conhecida de incentivar a drenagem linfática é a massagem. Por meio da palpação, garante um sentido de compressão na musculatura que atinge os vasos linfáticos, fazendo com que seja gerada uma linha ascendente da linfa por meio dos vasos, o que diminui os índices e acúmulos desta excreção. Já durante os movimentos do Jump, os saltos no mini-trampolim geram uma grande contração dos músculos dos membros inferiores, gerando ao redor dos vasos linfáticos uma compressão capaz de provocar uma curva ascendente muito maior do direcionamento da linfa para a bexiga. Isto explica o desejo em urinar logo após a aula. Como resultados comprovados da prática do Jump, o treinador destaca a desobstrução da corrente sanguínea, combate a edemas e auxílio aos gânglios na excreção das toxinas por meio dos órgãos responsáveis: rins, intestinos e glândulas. “A linfa é o resultado de um sistema de filtragem do sangue que ocorre nos gânglios, responsáveis pelo sistema de defesa natural e que produzem um líquido formado por proteínas e toxinas, expelidas do corpo por meio do sistema linfático. Este processo pode ser lento ou dificultado por fatores como maus hábitos alimentares, sedentarismo, stress e acúmulo de ácido láctico”, explica o treinador de Power Jump da empresa Body Systems, Evandro Siqueira. Outros Benefícios do Jump Eliminação dos ácidos lácticos Desintoxicação dos tecidos Potencialização e oxigenação da musculatura, favorecendo a hipertrofia dos membros inferiores (músculos das pernas). Melhora a composição corporal através da modificação do perfil de lipídeo sanguíneo devido ao alto gasto calórico. Baixo risco de lesões. Auxilio na prevenção de osteoporose. jump 209x300 Jump É hora de pular!Os iniciantes tendem a querer pular, mas na realidade você deve empurrar a lona elástica para baixo e ela lhe empurrará para cima.
Alguns estudos, entre eles o publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Volume 10, nº 5 de set/2004, mostram que numa aula de 40 a 50 minutos pode-se gastar de 400 até 700 Kcal, dependendo da força feita pelo indivíduo para empurrar a lona. Ao contrário do que normalmente falam é uma aula com impacto sim, por ser executada numa superfície elástica é considerada uma atividade com menos impacto que as tradicionais feitas no solo, aproximadamente 80 % menos, podendo ser ainda mais reduzido conforme o domínio da técnica individual de flexão e extensão das pernas. Mas equivale aos valores medianos do impacto na corrida, cerca de 2,9 PC (peso corporal).

 Contraindicação: 

 A aula é contraindicação a gestantes, pessoas com labirintite (que não seja medicada) e praticantes que apresentam grandes instabilidades nas articulações dos membros inferiores – tornozelos, joelhos e quadril. Dicas para melhor aproveitar a atividade: Para as mulheres, utilize um (se possível dois) top reforçado para não prejudicar os seios. Leve sempre consigo uma garrafa de água e toalha. Se alimente pelo menos 1 hora antes para não ter problemas com indigestão. Vá ao banheiro antes de iniciar a aula, pois vai dar vontade de fazer xixi. Durante a aula, mantenha o foco na pisada ao centro, evitando pisar nas molas e mantendo sua segurança. Alegria, animação, descontração e energia. Agora é praticar esta modalidade que cada vez mais vem trazendo adeptos fiéis para as aulas de Jump, seja ela Power Jump, Jump Fit, Aero Jump, só Jump, todas com os mesmos princípios, objetivos e também com os mesmos resultados. Vamos pular…

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