Até hoje só existem pilulas anticoncepcionais
femininas, mas isso está prestes a mudar. Cientistas afirmam que um
anticoncepcional masculino chegará ao mercado em breve.
A Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, deve lançar um método
contraceptivo para ser utilizado por homens até 2017. O produto está em
fase de testes. Segundo os cientistas, o remédio não tem
contraindicações e não modifica a produção de hormônios masculinos.
Para evitar a gravidez, entre outros métodos, as mulheres podem
escolher entre o anticoncepcional em pílula, injeção e até adesivo, que é
fixado na pele.Mas até agora nenhumas dessas opções está disponível para o homem. Mas, de acordo com cientistas, em 2017 as coisas podem mudar. Isso será possível graças a Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, uma organização norte-americana sem fins lucrativos voltada ao desenvolvimento de medicamentos com baixo custo.
Nada de pílulas
Ao contrário dos produto mais comuns oferecidos às mulheres, o mecanismo desenvolvido pela empresa para o anticoncepcional masculino consiste na aplicação de um gel, chamado Vasalgel, nos vasos deferentes, que ficam nos testículos.
O gel bloqueia a passagem dos espermatozoides, da mesma forma como aconteceria se o homem fizesse uma vasectomia. A diferença é que a situação pode ser revertida com a aplicação de uma injeção de bicarbonato de sódio no local.
O medicamento é de aplicação única e pode funcionar por até por dez anos. O custo estimado dele para a comercialização é menor do que 400 dólares, cerca de 1.500 reais.
Até o momento, os testes mostraram que o produto é eficaz em animais, mas as experiências em seres humanos ainda não foram realizadas.
“O Vasalgel é uma ação prolongada, contraceptivo não hormonal semelhante à vasectomia, mas com uma vantagem significativa: é provável que seja mais reversível”, afirmou a Parsemus em nota.
Segundo Elaine Lissner, diretora da ONG, a expectativa do produto é reduzir substancialmente o número de gestações não programadas. “Homens possuem, hoje, basicamente as mesmas opções anticoncepcionais que tinham há cem anos. Ou usam camisinha, ou fazem vasectomia, que é permanente. O Vasalgel trata-se de uma nova opção, reversível e acessível”, afirmou.
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